Nosso bispo Diocesano, D. Pedro Carlos Cipolini, participou da Assembleia anual dos bispos em Aparecida. Foi a primeira da qual ele participa como bispo diocesano, tendo assumido a diocese a seis meses (24/10/2010). Leia a entrevista a seguir:
- Como foi para o senhor participar pela primeira vez desata assembleia, qual sua impressão?
D. Pedro: Num primeiro momento fiquei assustado com o grande número de bispos participantes, mas também fiquei admirado com a organização e fraternidade entre os bispos. Foi uma grande experiência para um bispo que está começando, como eu.
- O que o senhor achou da abordagem dos temas principais?
D. Pedro: Os dois temas principais, que foram as Diretrizes Pastorais para o próximo quadriênio e o Diretório para o Diaconato permanente, foram tratados com muita responsabilidade e competência, contando com a participação de todos. Em relação às diretrizes pastorais, ficou muito claro que a base foi o documento de Aparecida, com destaque para o discipulado e a missão. Já o Diretório sobre o Diaconato Permanente, aprimorou e completou o que já existia.
-O que o senhor diria em relação ao diaconato permanente?
D. Pedro: O diaconato permanente deve ser incentivado nas dioceses, é a conclusão a que chego depois de participar das discussões e elaboração deste documento. O diaconato permanente é uma grande força para a evangelização, além de ser um dos graus do sacramento da Ordem. De certa forma não é que uma Igreja pode querer ou não querer o diaconato permanente, ele faz parte da Igreja e deve existir em todas as Dioceses. Porém deve haver toda uma preparação para isso.
- Qual a novidade que o senhor traria para nossa Diocese?
D. Pedro: Penso que nossa diocese está bem sintonizada com as propostas das Diretrizes Pastorais que a CNBB aprovou. Nosso trabalho pastoral está sintonizado com estas diretrizes. Estamos desenvolvendo um trabalho de Planejamento de nosso Primeiro Plano de Pastoral e o documento de Aparecida, justamente, foi escolhido como eixo deste nosso trabalho, assim como é o eixo das Diretrizes que acabam de ser aprovadas. O enfoque no discipulado, na missão, enfim, em uma nova evangelização estão presentes. Vemos no horizonte uma Igreja que passa de uma pastoral de manutenção para uma pastoral de missão. Este é o desafio.
-Qual a mensagem final que nos deixa?
D. Pedro: Durante todos os debates da Conferência, ficou muito evidente o papel cada vez mais importante dos leigos na evangelização. Entre as novidades, chamo a atenção para a criação de uma Comissão Episcopal Pastoral da Juventude, aprovada por unanimidade e que será coordenada por D. Eduardo Pinheiro da Silva, um salesiano que tem experiência de trabalho com a juventude.
Fonte: Fotos: CNBB
Entrevista: Site da Diocese de Amparo
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