19 de dez. de 2011

Seminaristas recebem Ministérios de Leitor e Acólito

 Seminaristas recebem Ministérios de Leitor e Acólito

Com o fim de dar a Deus o culto devido e prestar um serviço adequado ao povo de Deus, a Igreja estabeleceu desde tempos muito remotos alguns ministérios segundo os quais se confiava aos fiéis exercer ofícios na liturgia e na caridade, acomodados aos diversos tempos e circunstâncias. Alguns destes cargos ou ofícios mais estreitamente ligados com a liturgia, quer dizer com o culto divino, foram pouco a pouco tidos como instituições prévias à recepção das ordens sagradas, concretamente ao diaconato e ao sacerdócio.
O Papa Paulo VI diz que desde tempos antiqüíssimos a Igreja instituiu ministérios com duas funções: a primeira é render a Deus o devido culto (Liturgia), e a segunda é de prestar serviço ao povo de Deus (Caridade). Assim, como está escrito no Catecismo da Igreja: “Os ministérios devem ser exercidos em espírito de serviço fraterno e dedicação à Igreja, em nome do Senhor”. (C.I.C., 2039). Tais encargos, muitas vezes, eram conferidos dentro de um rito especial, mediante a uma benção implorada de Deus.
Quatro seminaristas da Diocese de Amparo foram instituídos nos ministérios de leitor e acólito, durante Celebração Eucarística realizada no dia 09/12/2011, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Pedreira. A celebração foi presidida pelo bispo dom Pedro Carlos.
Foram instituídos nos ministérios de leitor e acólito: André Luiz Rossi, Bruno Pereira Gandolphi, Eder Pradella de Oliveira e Flavio Ferreira da Silva. 
O leitor é instituído para proferir as leituras da sagrada Escritura, exceto o Evangelho. Pode igualmente propor as intenções para a oração universal e, faltando o salmista, proferir o salmo entre as leituras. O acólito é instituído para o serviço do altar e auxiliar o sacerdote e o diácono. Compete-lhe principalmente preparar o altar e os vasos sagrados, e, se necessário, distribuir aos fiéis a Eucaristia, da qual é ministro extraordinário.
Os ministérios e as diversas funções que o Povo de Deus exerce na Igreja, por meio da liturgia, revelam a profunda riqueza da unidade visível da Igreja. Por isso, cabe cuidar, para que, a celebração litúrgica expresse e estimule a caridade e um profundo sentido religioso de partilha entre os irmãos, evitando todo e qualquer tipo de individualismo e divisão, para que desta forma, possamos manifestar à unidade visível do corpo de Cristo, que é a Igreja.
         

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